Por
Alexandre Cabreira A anarquia foi ótima, mas é hora de organizarmos o caos.
Conhecimento deve ser disseminado, sob pena do mundo globalizado entrar em colapso.Mas como gerenciar isto de forma sustentável, levando a informação às pessoas e promovendo o desenvolvimento?
A resposta, eu insisto: com a adoção da Web Semântica, que possibilita:
• organização lógica dos dados contidos nas home pages;
• qualificar os metadados, tornando-os utilizáveis e úteis;
• identificação das informações relevantes, chegando mais rapidamente a elas, através do cruzamento das ontologias
• diversos níveis de sistemas e tecnologias de informação.
O maior problema da internet é o crescimento anárquico e desordenado. Isto foi muito bom no começo, pois ajudou a expandir a Rede Mãe, mas chegou a hora da ordem no caos.
A Web Semântica é uma solução para a estruturação dos dados da internet, usando meta-tags, viabilizando o processo de informação por parte das máquinas e visando novas possibilidades para a gestão do conhecimento. Ela pode ser considerada como a composição de um grande número de componentes ontológicos inter-relacionados.
É fundamental que os dados dos sites sejam expressivos o suficiente para que os computadores sejam capazes de processar e entender o real significado, sabendo diferenciar Holanda (país) de Holanda (Chico Buarque), por exemplo.
Na linguagem uma palavra pode ter diversos significados, o que pode causar confusão. A solução é usar técnicas que possibilitem o software vasculhar e separar o joio do trigo, cruzando as meta-informações e adentrando da chamada Web invisível, que caso, não saibam, o Google indexa apenas 3% de tudo que existe virtualmente.
Três premissas devem ser cumpridas à risca, para a fundamentação da Web Semântica:
• Um conjunto de padrões de metadados específicos de forma a acomodar os diferentes tipos de recursos: a adoção do padrão Dublin Core, com 15 itens, já universalizados e sugeridos pelo W3C, consórcio mundial que gere o desenvolvimento da Web Semântica, comandado por Tim Berners-Lee, que inventou nada menos que WWW. Ele é um dos “ pais “ da internet.
• A prevalência da língua inglesa como base da internet.
• A adoção da linguagem XML, mais elaborada e compreensível pelas máquinas.
Os chamados agentes são os elementos que vasculham a internet. A tecnologia de agentes permite a interação entre máquina e humanos, favorecendo o alcance dos objetivos, possibilitando a implementação de um sistema que faz com que o computador seja parte ativa no processo.
Os agentes devem ter: autonomia, velocidade de reação e continuidade temporal (estar sendo sempre atualizado).
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